Livro reúne artigos sobre Cultura Viva Comunitária

Cultura Viva Comunitária, convivência para o bem comum foi lançado durante o II Congresso CVC em El Salvador

Jorge Melguizo, o editor do livro, é consultor e conferencista em gestão pública, cultura e segurança e convivência
Jorge Melguizo, o editor do livro, é consultor e conferencista em gestão pública, cultura e segurança e convivência

Compilada e editada pelo colombiano Jorge Melguizo, a publicação reúne artigos de pessoas de 17 países da América Latina. Entre elas, Eduardo Balán (Argentina), Célio Turino (Brasil), Iván Nogales (Bolivia), Patricia Requena (Chile), Fresia Camacho (Costa Rica), Marlen Argueta (El Salvador), Liz Osorio (Paraguai), Paloma Carpio (Peru) e Paula Simonetti (Uruguai).

“É um livro para reunir, com a intenção de que uma vez reunido se dissemine”, afirma Melguizo. “Poucos programas podem se dar o luxo de ter em mais de 17 países processos similares que se compartilham e que se alimentam reciprocamente. Não é um livro memória, ou ao menos não é só isso o que pretende. Procura ser uma ferramenta: o que fazer e como fazer”.

Com 220 páginas, Cultura Viva Comunitária: Convivência para o bem comum tenta contar um processo de anos e que propõe algo muito simples: decisão política para destinar orçamentos públicos a projetos de Cultura Viva Comunitária.

Capa do livro lançado
Capa do livro lançado

“Incluir as culturas vivas comunitárias nas decisões políticas e orçamentárias nos levará a incluir na sociedade os múltiplos projetos culturais que são feitos em nossos bairros e zonas rurais sem o Estado, apesar do Estado ou inclusive contra o Estado”, escreve Melguizo. “Nessas expressões culturais de bairro e rurais, múltiplas e diversas, está uma boa parte da cultura para a paz de que necessitamos com urgência potencializar para que a convivência seja uma palavra que nos defina como sociedade.”

Coordenação

Jorge Melguizo conta que teve a ideia do livro há uns seis meses antes do II Congresso Latinoamericano de Cultura Viva Comunitária que aconteceu em outubro, em El Salvador. A proposta era para que os organizadores do congresso preparassem a edição, aproveitando a oportunidade de apresentá-la no evento. A aprovação veio em setembro, com um pedido: que ele mesmo fizesse a compilação e a edição.

A coordenação ficou a cargo de Julio Monge e Marlen Argueta, da Rede Salvadorenha de Cultura Viva Comunitária. Julio Monge, segundo Melguizo, “foi chave no impulso e na insistência” em El Salvador para que o livro saísse, e Marlen Argueta foi a responsável pela concretização do desenho e da impressão. “Sem eles dois, o livro teria ficado apenas na ideia”, ressalta.

Cultura Viva Comunitaria: Convivencia para el bien común, por Jorge Melguizo

Os artigos do livro estão disponíveis no site do IberCultura Viva.

Teresa Albuquerque

IberCultura Viva

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