O programa Cidades Sensitivas, realizado pelo Ministério da Cultura, em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), está recebendo sugestões da sociedade para a elaboração do edital que irá selecionar 40 ocupações culturais urbanas. Os interessados em enviar contribuições têm até o dia 24 de janeiro para deixar suas observações e recomendações através do http://culturadigital.br/cidadesensitiva.
Na plataforma estão disponíveis seis itens para consulta e contribuições, são eles: Objeto, Avaliação e Seleção, Da Comissão de Avaliação e Seleção, Obrigações dos Proponentes Selecionados e Da Contratação. Sobre estes itens, os participantes poderão inserir críticas, observações e sugestões de alteração.
Em uma segunda etapa, a plataforma do Cidades Sensitivas também funcionará como meio de cadastro e cartografia de iniciativas e propostas de ações laboratoriais e práticas de ocupações criativas, para documentação das pesquisas, assim como para publicações de artigos. As pesquisas, ações e documentos gerados ao longo de um ano farão parte de uma publicação, a ser lançada em versão impressa e digital.
Edital
A chamada pública, voltada para pessoas físicas que desenvolvam ou apoiem iniciativas de ocupações culturais em territórios urbanos, será lançada no primeiro semestre de 2016, com um investimento total de R$ 800 mil. As propostas deverão prever atividades nas cidades brasileiras, a serem realizadas durante cinco meses. Cada projeto selecionado receberá R$ 20 mil para o desenvolvimento das ações propostas.
Cidades Sensitivas
O programa Cidades Sensitivas está desenvolvendo uma série de ações direcionadas a fornecer subsídios teóricos e práticos para a discussão do espaço público como lugar de expressão, o reconhecimento de dinâmicas sociais – especialmente as historicamente excluídas, e o debate das cidades enquanto espaço potente para experimentação de políticas públicas. O programa surge como desdobramento do programa piloto LabCEUs – Laboratórios de Cidades Sensitivas, buscando ampliar a pesquisa sobre o envolvimento das pessoas com os espaços urbanos, a partir do uso de tecnologias abertas.