“Nunca se falou tanto da capacidade que tem a cultura de gerar economias.”
Assim começa o prefácio do livro “Dimensões Econômicas da Cultura – Experiências no Campo da Economia Criativa no Rio de Janeiro” escrito pelo ministro da Cultura Juca Ferreira. “O momento em que vivemos no Brasil, e no mundo, reforçam a necessidade de melhor circunscrevermos a contribuição da economia da cultura para o desenvolvimento de nosso país. O que, em outras palavras, significa buscarmos melhor entender seu papel, seu significado, seu modus operandi, sua capacidade de gerar economias e de nos afirmar como Nação.”, explica linhas abaixo.
A publicação lançada em 2015 reúne artigos de 14 experiências que valem-se dos resultados das pesquisas realizadas em 2014 sobre a economia da cultura no estado fluminense para refletir e conceituar o campo. Organizado pela professora Flávia Lages, coordenadora do Observatório, e por Mário Pragmácio Telles, o livro é dividido em oito capítulos que tratam desde o fenômeno do carnaval carioca, às Folias de Reis da Baixada Fluminenese.
Em 2016, uma das prioridades do Ministério da Cultura é o trabalho no campo da Economia da Cultura, que consiste, entre outras coisas, no fomento à centros de geração e difusão de informações e pesquisas sobre a dimensão econômica da cultura. A Universidade Federal Fluminense, responsável pelo desenvolvimento do presente trabalho, sedia um dos seis centros do Programa, também presentes no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Amazonas, Goiás e Rio Grande do Sul.