Política Nacional de Cultura viva é tema em audiência pública em Pernambuco

As políticas culturais direcionadas aos artistas populares foram tema de audiência pública realizada, nesta quarta (14), pela Comissão de Educação da Assembleia. O encontro aconteceu no auditório do Banco do Nordeste, no Centro do Recife. Participaram das discussões representantes do Ministério da Cultura, da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, além de produtores e artistas.

photo_2015-10-15_15-06-19Eles debateram a Política Nacional de Cultura Viva, um conjunto de ações do Governo Federal em parceria com estados, municípios e entidades da iniciativa privada, que foi implementada em 2004, e tem como principal atividade a criação dos Pontos de Cultura. A legislação trata de iniciativas artísticas e culturais realizadas em comunidades de todo o País e determina o encaminhamento de verba pública e assessoramento técnico a esses projetos. Em Pernambuco, 160 unidades estão em funcionamento.

Em 2014, uma lei federal surgiu para regulamentar o repasse de recursos, facilitar a prestação de contas e garantir a inclusão dos representantes das mais diversas manifestações culturais no programa. Para a representante do MinC, Isabelle Albuquerque, é importante debater como os gestores públicos vão adaptar os instrumentos legais às demandas de cada região do Brasil.photo_2015-10-15_15-06-27

Os artistas presentes tiraram dúvidas sobre os procedimentos burocráticos estabelecidos pela nova lei e compartilharam as dificuldades de quem tenta produzir cultura ou manter tradições no Estado. A representante do Conselho Estadual da Rede dos Pontos de Cultura, Damiana Júlia, falou sobre a importância da audiência para a categoria. “O encontro foi um avanço para as pessoas desse setor, que às vezes são manipuladas por questões políticas.”

A presidente do colegiado, deputada Teresa Leitão (PT), falou sobre a necessidade de se elaborar uma lei estadual para organizar a política cultural de forma integrada nas esferas do poder público. “Pernambuco é muito rico e, apesar de possuir algumas políticas públicas no setor, precisa pensar no acesso e nos recursos para a cultura popular”, frisou.

Assessoria de Comunicação
Assembleia Legislativa de Pernambuco

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